Gestão de Conflitos

A ocorrência de conflitos, seja na parte pessoal ou profissional, faz parte da vida dos seres humanos. Com o desenvolvimento cultural e tecnológico os conflitos também sofreram alterações, tornaram-se maiores e mais intensos, além disso, o número de envolvidos aumentou. E com o tempo percebeu-se que para criar um ambiente mais produtivo e criativo nas organizações era necessário administrar a situação conflituosa.

A superação de conflitos é uma situação delicada, é necessário gerenciamento e sensibilidade. Apontam-se alguns procedimentos para gerir conflitos, no entanto, pode-se afirmar que não existe uma receita infalível para todas as situações. O importante é conhecer os princípios que apontem algumas saídas e a partir daí criam-se outras.
O profissional designado pela organização para gerir conflitos, entres outras tarefas é o gestor de Recursos Humanos. Para exercer esse papel de administrador de conflitos é preciso cautela. O primeiro passo é investigar os fatos ocorridos, jamais escutar apenas umas das partes. Outros pontos que devem ser considerados: histórico das pessoas envolvidas, valores da organização, pressões do trabalho entre outros. Esse trabalho delicado, quase cirúrgico, tem como objetivo evitar injustiças e chegar a uma solução satisfatória para todos os envolvidos.

Para saber mais sobre o assunto indico o livro Psicologia da Mediação: Inovando a Gestão de Conflitos Interpessoais e Organizacionais, de José Osmir Fiorelli.

Resiliência

Essa palavra não fazia parte do vocabulário organizacional até pouco tempo, no entanto, tem sido muito utilizada nas organizações, pois ela é a competência do momento. O termo resiliência provém do latim, do verbo resilire, que significa "voltar para trás" ou "voltar ao estado natural”. Historicamente, a noção de resiliência foi primeiramente utilizada pela Física e pela Engenharia, que entendia que a palavra significava "propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica”.


O que isso significa em termos práticos? As pessoas resilientes podem ser identificadas por possuírem as seguintes características: promovem mudanças para atingir objetivos, conseguem manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades, antecipam crises, prevêem adversidades e se preparam para elas, além disso, tem firmeza de propósito e mantêm a integridade. É possível perceber a importância de se ter na empresa pessoas resilientes. Vale ressaltar que mesmo que não tenhamos as características de uma pessoa resiliente, podemos exercitá-la e assim adquiri-la. Uma boa dica é participar de cursos e palestras sobre o assunto. Para leitura indico os livros: Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor de Eduardo Carmelo e; Resiliência - Como Superar Pressões e Adversidades no Trabalho de Ricardo Piovan.

Coaching

Fala-se muito de Coaching, mas o que é isso na verdade? Primeiramente a palavra Coaching em inglês é utilizada para para designar “ tutor particular" que prepara o aluno para um exame de uma determinada matéria e, para treinador de atletas, atores e cantores. Atualmente essa palavra tem sido utilizada para nomear um serviço muito utilizado por profissionais que querem dar um up na sua carreira. O Coaching é um processo desenvolvido por um profissional (coach) que traça os objetivos a serem alcançados visando a satisfação do cliente (couchee). O Coach atua motivando o Couchee, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais. O trabalho tem início, meio e fim e possue metas que podem ser realizadas a curto, médio e longo prazo, por meio da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades.


Existem vários tipos de Coaching: a) executivo - focado na melhoria da performance e excelência pessoal dos profissionais da área de negócios; b) pessoal ou de vida – visa a auto-realização das pessoas e;c) performance ou desempenho – tem como objetivo potencializar ou mesmo destravar as habilidades naturais dos profissionais. A dica é procure um bom profissional com referências.

Curso de Curta Duração

O mundo globalizado com informações em alta velocidade traz transformações no cotidiano pessoal e profissional. A evolução tecnológica é o ponto forte nas organizações, além de facilitar os processos colabora na comunicação. Essa mudança gera uma necessidade de atualização constante. O profissional que não se atualiza perde o fio da meada e mostra o desinteresse pelo desenvolvimento pessoal e profissional. As organizações observam quem responde aos estímulos desse progresso e faz proveito dessas informações, investindo em pessoas que poderão contribuir para o crescimento da empresa.
A procura e a oferta por cursos de curta duração cresceram bastante. Para exemplificar melhor, a Universa Escola de Gestão - Brasília - DF, em três meses realizou sete cursos de curta duração. Os mais procurados foram: Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência, Sistema de Contratos e Convênios – SICONV, Gestão de Conflitos, Resiliência e Mapeamento e Melhorias de Processos. Observa-se que as empresas têm investido na formação dos funcionários subsidiando os cursos. Os profissionais por sua vez devem aproveitar a oportunidade oferecida, isso é bom para empresa e para o funcionário.